domingo, 15 de março de 2009

O Divino é Absoluto

Lá, além do mundo, eu vi um jardim etéreo, onde pousam os Budas.
Acima, a montanha da sabedoria; embaixo, o lago da serenidade.
Na atmosfera em torno, a luz rosada do amor incondicional.
Então, por obra e graça de um Poder Maior, eu vi a reunião dos seres de luz.

Eu vi Jesus e Ghandi conversando sobre a compaixão.
Eu vi Krishna e Rama regenerando corações, dos homens e dos espíritos.
Eu vi Rumi e Kabir dançando na luz...
Eu vi Kuan-Yin e Yemanjá abençoando as águas curativas.
Eu vi Shiva e Tara conversando sobre as energias e a vida.
Eu vi Shankara e Ramana Maharishi falando sobre discernimento.
Eu vi Abraão e Francisco de Assis falando sobre a árvore da vida.
Eu vi Lao-Tzé e Chuang-Tzú brincando com uma bola de Chi (2).
Eu vi Maomé e Mahavira conversando sobre as maravilhas celestes.
Eu vi Khalil Gibran e Fernando Pessoa escrevendo um poema juntos.
Eu vi Rabindranath Tagore e Ramakrishna rindo juntos de alguma coisa...
Eu vi o Pai Joaquim de Aruanda e a Mãe Maria rezando juntos.
Eu vi o Padre Cícero e Manjushri irradiando energias para o mundo.
Eu vi o Avalokitesvara cantando o mantra Om Mani padme Hum... (3)
Eu vi os xamãs de várias tribos indígenas cantando a glória do Grande Espírito.
Eu vi onde os Budas pousam serenamente...

E eu lembrei-me dos muitos nomes pelos quais os homens chamam o Supremo: Deus, Papai do Céu, Mãe Divina, Alá, Jeová, Zambi, Tupi, Grande Espírito, Grande Mãe, Grande Arquiteto Do Universo, O Divino, O Todo, e outros mais... Dependendo de cada cultura e do valor intrínseco do devoto.
Então, meu coração me disse: “Amigo, tudo é UM! Pouco importa o nome dado ao Supremo. Nomes são relativos, mas o Divino é Absoluto! O que vale é o amor, que acaba com todas as diferenças e separações ilusórias. É a luz, que dissolve as brumas do egoísmo e faz pensar na fraternidade. É a união de todos pelo bem comum. É o universalismo que respeita a cada Ser, com sua liberdade de expressão e integridade. Tudo é UM! E o amor e a luz confirmam isso.”
Wagner Borges - Graça e Presença nos Jardins Etéreos - http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=6368

sexta-feira, 13 de março de 2009

Certas Coisas que Eu Não Sei Dizer

Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...

A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz,
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
Composição: Lulu Santos / Nelson Motta

O Silêncio das Línguas Cansadas

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais
Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
Meu filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais
Composição: Zé Rodrix e Tavito

segunda-feira, 9 de março de 2009

Pain in the Heart


Grupo Zuzubem
"Lisístrata", "Alcançando as nuvens no céu" e "No Natal a gente vem te buscar". Risos, travessuras e lágrimas, sob a direção do George.

domingo, 1 de março de 2009

O Último Samurai

Encontrar a pequena medida de paz que todos procuram, mas que poucos acham...

“O poder do capital de derrubar tudo – eliminando seu ancoradouro humano
com a universalização da produção fetichista de mercadorias – é aqui
espelhado na filosofia, virando de cabeça para baixo os valores humanos,
em nome do ‘pensamento e do universal’.(...)
Em última análise a lógica oculta da tendência atual do armamento moderno (...)
não é a ‘bravura impessoal’, mas a destruição verdadeiramente impessoal
de toda a humanidade: Holocausto e Hiroshima combinados em escala global.” - István Mészáros


Há necessidade de mais Natais como o de 1914...