terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Homines sunt nomine, non re

Homens somente no nome,

São restos esquálidos de carne.

Marcham como soldados da morte,

Com o balançar frenético

Dos braços característicos

1, 2... 1,2... 1,2

Um passo, depois do outro,

E já vai o outro também.

Rápido, rápido, rápido!


Perfazem uma linha imaginária

Sem se desviar

Com os olhos focados em quem

detém o objeto da fissura.


Com a boca sedenta pelo vício

A mão em garra se apronta

para apanhar o Crack

E fazer a alma se contorcer

E sumir mais um pouquinho...




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